O Plano Estratégico é considerado o instrumento que orienta a condução das ações de médio e longo prazo de uma instituição. Por meio dele é possível definir objetivos e iniciativas que explicitam seus compromissos em relação ao futuro.

O ano de 2008 marca o início dos trabalhos de modernização do TCE-RN, com base na técnica gerencial do planejamento estratégico.

Como resultado, foram elaborados, até o momento, três planos estratégicos. Para conhecê-los, basta clicar nos botões abaixo:


A construção do primeiro Plano Estratégico, com vigência inicial para o quinquênio 2009 a 2013, prorrogada até 2014, foi pautada na metodologia do Balanced Scorecard (BSC), no qual ficaram definidos a missão, a visão e os valores do Tribunal, diretrizes que orientam as suas ações até os dias atuais.

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A segunda edição do Plano Estratégico, com vigência inicial para o período 2015- 2021, prorrogada até 2022 em razão da pandemia, encontrou suporte nas dimensões de Diagnóstico, Plano Estratégico e Gestão Estratégica.

Na dimensão do Diagnóstico foi utilizada a ferramenta SWOT com a finalidade de realizar um retrato temporal estático do ambiente institucional do Tribunal de Contas, com vistas a orientar os trabalhos para o novo Plano Estratégico.

Na dimensão do Plano Estratégico, a revisão do Plano identificou os objetivos estratégicos utilizando a metodologia do Balanced Scorecard (BSC).

Na dimensão Gestão Estratégica, foram elaborados os Planos de Diretrizes Anuais, priorizando os objetivos estratégicos a serem trabalhados. A execução da gestão estratégica foi operacionalizada por meio de projetos e planos diretores apresentados por todas as áreas do Tribunal.

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O terceiro ciclo de planejamento institucional resultou no Plano Estratégico 2023-2030, instituído por meio da Resolução nº 028/2022-TCE, de 13 de dezembro de 2022.

Considerando que o método empregado nos dois primeiros ciclos foi bem-sucedido, esta revisão teve como principal atividade uma análise sobre o mapa estratégico do segundo ciclo, seus objetivos e indicadores estratégicos, a fim de atualizá-los conforme os problemas apontados durante as reuniões de acompanhamento estratégico realizadas trimestralmente com cada unidade gestora do Tribunal de Contas.

Na dimensão do Diagnóstico foram empreendidas as seguintes análises:

  1. Avaliação das ações de melhoria dos objetivos estratégicos, bem como discussões das dificuldades encontradas na execução do Plano Estratégico 2015-2022;

  2. Diagnóstico, realizado pela ATRICON, por meio da aplicação do processo no Marco de Medição da Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (MMDQATC) nos últimos 3 (três) biênios;

  3. Análise dos ambientes interno e externo realizada por meio de pesquisa de perspectiva, utilizando a técnica DELPHI, com a ajuda da ferramenta Limesurvey, uma vez que as responsabilidades pelos resultados e a estratégia da Instituição exigem comunicação e compartilhamento das informações.

Na dimensão do Plano Estratégico, a revisão identificou 10 (dez) objetivos estratégicos, com vistas a alinhar a Instituição à sua missão, qual seja: “Exercer o controle externo, orientando e fiscalizando a gestão dos recursos públicos, em benefício da sociedade”.

O mapa estratégico foi estruturado em quatro perspectivas do BSC, a saber: (i) Resultados Institucionais, (ii) Processos Finalísticos, (iii) Aprendizado e Crescimento, e (iv) Orçamento, Estrutura e Funcionamento. Tais perspectivas desenham uma relação lógica da estratégia a ser seguida pelo Tribunal e cada uma delas agrega um conjunto de objetivos a serem seguidos pelo Tribunal para alcançar a sua visão de futuro e cumprir a sua missão.

  1. Resultados Institucionais: indica-se o que o Tribunal deve produzir para ir ao encontro da sua missão institucional perante a sociedade e as leis vigentes.

  2. Processos Finalísticos : apontam-se aqueles processos prioritários em que se deve buscar excelência, projetando esforços para maximização dos resultados institucionais de controle externo.

  3. Aprendizado e Crescimento: são identificadas ações e inovações nas diversas áreas de atuação desenhadas para que se forneça suporte humano/profissional à estratégia organizacional. Nela são descritas as correlações entre colaboradores institucionais e o clima organizacional, bem como as ações para prepará-los para a realização dos demais processos.

  4. Orçamento, Estrutura e Funcionamento: é descrito o que se faz necessário de suporte logístico, recursos financeiros e atividades da área meio para apoiar os demais processos institucionais, auxiliando dessa forma no cumprimento do plano. Busca garantir os recursos orçamentários e financeiros, e manter toda a estrutura organizacional necessária para o adequado funcionamento e modernização do Tribunal.

A Gestão Estratégica do plano é realizada por meio de Planos de Diretrizes, de periodicidade bienal, onde são eleitos os objetivos estratégicos priorizados pelo corpo de gestão do Tribunal, enquanto a sua efetiva operacionalização é realizada por meio de Planos Diretores apresentados por todas as áreas do Tribunal vinculadas aos objetivos selecionados.

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