O conselheiro Tarcísio Costa foi homenageado, nesta quinta-feira (23), em sua última sessão no Tribunal de Contas do Estado. Tarcísio Costa terá sua aposentadoria da Corte de Contas efetivada nesta sexta-feira (24), após 30 anos de serviços prestados ao controle externo potiguar. Com a aposentadoria, o TCE/RN terá 30 dias para comunicar à Assembleia Legislativa a vacância do cargo. A vaga deixada pelo conselheiro Tarcísio Costa será ocupada após escolha e indicação da ALRN.
Durante a sessão, os membros e servidores da Corte de Contas relembraram a trajetória do conselheiro, assim como algumas das suas marcas deixadas ao longo de sua passagem pelo Tribunal. São exemplos: a criação da Escola de Contas, a realização de concurso público para o Ministério Público de Contas e, mais recentemente, a implantação do Kairós em parceria com a UFRN, possibilitando o uso da inteligência artificial na Corte de Contas, entre outros momentos marcantes.
Logo no início da sessão, o conselheiro Tarcísio Costa, antes de relatar seus últimos processos, fez o discurso de despedida, acentuando que “ao longo deste tempo, houve um engrandecimento do Tribunal”. “As pessoas passaram a se qualificar mais, muitas ações foram executadas. O Tribunal é um lugar de excelência. Trata-se de uma instituição que vem cumprindo, cada vez com mais rigor e excelência, o seu papel”, ressaltou.
O conselheiro Paulo Roberto Alves saudou o colega e ressaltou os méritos de Tarcísio Costa, agradecendo pelo legado deixado no TCE. “Trouxe inovação, modernidade, a esta Casa”, disse. O conselheiro Renato Costa Dias lembrou as raízes seridoenses que unem os dois e o procurador-geral do MPC, Luciano Ramos, destacou o relacionamento do conselheiro com o Ministério Público de Contas ao longo do tempo. “A palavra que destacaria para ele é sabedoria”, disse.
O conselheiro Carlos Thompson enfatizou a personalidade amena e cordial, além da sua discrição. Destacou a importância do trabalho da Escola de Contas, “sua pluralidade e capilaridade” e, no campo pessoal, enalteceu que Tarcísio viajou o mundo todo, mas nunca esqueceu suas origens seridoenses, além da relação com Deus, sendo devoto de Nossa Senhora de Santana. O conselheiro Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior também lembrou a Escola de Contas como ”uma árvore frondosa que hoje espalha frutos em toda a administração pública”. O conselheiro substituto Antonio Ed Souza Santana, por sua vez, agradeceu pelos ensinamentos e conselhos obtidos em várias ocasiões.
Por fim, o presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, relembrou vários momentos de atuação em conjunto e como o conselheiro Tarcísio Costa colaborou como “um ponto de equilíbrio”, o que era resultado de uma trajetória no serviço público em várias organizações e de uma profícua formação sertaneja.
Ao longo da sessão, foram lidas mensagens de diversas autoridades, como a mensagem da governadora Fátima Bezerra; do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza; do Instituto Rui Barbosa e da Associação dos Tribunais de Contas, concluindo com seu irmão, o ex-governador Vivaldo Costa.
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