Tribunal de Contas promove debate sobre saúde mental e autocuidado

Promover uma reflexão sobre o autocuidado como ferramenta de prevenção do adoecimento psíquico. Com este propósito, o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) realizou na manhã desta quarta-feira, 11, outra edição do projeto 'Saúde é da nossa conta', debatendo o tema 'Setembro Amarelo – Acolher as emoções e valorizar os laços com a vida: reflexões sobre a importância do autocuidado em saúde mental'. O evento foi realizado pela diretoria de Gestão de Pessoas, em parceria com a Escola de Contas Professor Severino Lopes de Oliveira.

O presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, afirmou que o debate sobre a saúde mental é cada vez mais necessário. “É bom pararmos um pouco para refletir”, disse ele, contextualizando com as mudanças sociais decorrentes do avanço tecnológico.

Iniciando as palestras, a psicóloga da Corte de Contas, Jordana Celli Bulhões, abordou o tema 'Viver contra o caos, viver confrontando o caos', em que falou da importância de momentos de tristeza, de dor, para a superação e o amadurecimento pessoal. “Sentimentos negativos às vezes são verdadeiros salva-vidas para a gente”, relatou, lembrando que não estamos sabendo lidar com estes momentos. “A tristeza é muito valiosa porque nos faz evoluir, amadurecer, ter contato com a realidade”, ressaltou, informando que o TCE conta com o “Programa Acolher”, ligado ao setor médico, possibilitando atendimento psicológico com aconselhamento e encaminhamentos específicos, caso seja necessário.

Em seguida, a psicóloga Daniella de Sousa Falbo discutiu 'Regulação emocional como recurso de autocuidado em saúde mental'. “Não tem como regularmos nossas emoções, se não olharmos para dentro”, enfatizou. Como forma até preventiva, orientou a se ter uma “Regulação emocional”, abordando aspectos da consciência, aceitação e modulação (mudança de foco) dos momentos e sentimentos presentes no cotidiano.

O musicoterapeuta Everson Ferreira Fernandes explorou o tema 'Melodias da vida: compreendendo a conexão entre a música e as emoções', apresentando a música como recurso terapêutico, observando o ritmo, a melodia e harmonia presentes em cada canção e que terminam repercutindo no físico e emocional das pessoas.