A Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) participou, nesta terça-feira (07), de um encontro, na Assembleia Legislativa, para trocar experiências e discutir o trabalho das ouvidorias no Estado. No encontro, inovações tecnológicas, campanhas de prevenção a assédio e a proximidade à população estiveram em pauta. Na ocasião, a coordenadora técnica da Ouvidoria do TCE, Ana Eleonora de Carvalho Freire, ressaltou o trabalho colaborativo em rede e das ferramentas tecnológicas para aproximar as instituições do cidadão.
Ouvidores de diversos órgãos públicos e de entidades representativas estiveram reunidos no Legislativo. Além do TCE, estiveram presentes representantes das ouvidorias da Controladoria Geral da União (CGU), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), Secretaria de Saúde do Estado(Sesap), Controladoria Geral do Estado (Control), Prefeitura do Natal (OGM) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O objetivo foi discutir meios para contribuir para a efetivação dos direitos dos cidadãos, permitindo que suas demandas sejam ouvidas e tratadas de forma adequada.
Durante o encontro, os participantes discutiram alternativas tecnológicas para simplificar os acessos da população. Essa foi uma demanda do ouvidor da ALRN, José Francisco Neto e também da coordenadora técnica da ouvidoria do TCE, Ana Eleonora Freire. “Utilizar linguagem simples é fundamental. E eu acredito muito no trabalho colaborativo em rede. Essa parceria tem tudo para dar certo", disse a Ana Eleonora.
Dentro das ferramentas tecnológicas disponíveis, uma das referências foi o Kairós, desenvolvido pela UFRN e utilizado no âmbito do TCE/RN. Trata-se de um sistema que utiliza a inteligência artificial atrelada ao gerenciamento de processos para otimizar o atendimento em Ouvidoria e o Acesso à Informação. Com o Kairós, a Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado conseguiu reduzir o tempo médio de atendimento das suas demandas
"A ferramenta é compatível com os sistemas FalaBR e e-SIC, que são obrigatórios por toda a administração pública federal, e pode ser incorporado a qualquer Ouvidoria Pública, independente do tamanho da sua demanda", disse a ouvidora da UFRN, Maria das Vitórias Vieira
No entendimento dos presentes, ao registrar e analisar as manifestações recebidas, a Ouvidoria gera informações valiosas para a tomada de decisão e aprimoramento dos serviços públicos, promovendo a eficiência e a qualidade na gestão governamental. Os órgãos desempenham papel crucial na prevenção e combate à corrupção, por exemplo, ao possibilitar a identificação de irregularidades e ações indevidas dentro da administração pública, contribuindo para a transparência.
Também no encontro, uma das ouvidoras da UERN, Andrea Regina Linhares, assim como a ouvidora da CGU, Rachel Urbano, falaram sobre as campanhas constantes que os órgãos fazem contra casos de assédio moral e sexual. Para elas, mais do que estar abertas a ouvir, é preciso que haja publicidade nessas campanhas para conscientizar o público e evitar que os crimes ocorram.
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