Atualizado em 24/01/2018

Tribunal de Contas recebe representante do Banco Mundial e garante apoio a novos projetos

Eugênio Parcelle

O Banco Mundial poderá colaborar com ações na área de educação e tecnologia desenvolvidas pelo Tribunal de Contas do Estado. Em reunião com o presidente do TCE, conselheiro Gilberto Jales, nesta quarta pela manhã, o especialista em Gerenciamento Financeiro do BIRD, João Vicente Campos, em missão no Rio Grande do Norte, informou a disponibilidade do  banco em contribuir com projetos e ações que resultem no fortalecimento do controle externo. A priori, poderão investir no curso de tecnologia que está sendo realizado pelo Tribunal em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Logo no início da reunião, o presidente lembrou que o diálogo com o Banco Mundial vem acontecendo já há um certo tempo, inclusive com a capacitação de uma equipe para a realização de auditorias internacionais. A partir daí, começou a se discutir a possibilidade de financiar outras ações, como é o caso de projetos nas áreas de informática e escola de contas. O representante do BIRD informou que o apoio técnico do banco é consubstanciado nos diagnósticos do Marco de Medição realizados pela rede de controle externo.

João Vicente destacou o mérito da especialização que está sendo realizada e aviltou a possibilidade de replicar a experiência em ambiente on-line. "O curso é muito interessante e está alinhado com as expectativas que temos de tecnologia no mundo, tecnologia emergente, inteligência aumentada e inteligência artificial. É preciso democratizar este conhecimento", enfatizou, colocando a possibilidade de ampliar a experiência, o que será discutido em outras oportunidades. De imediato, solicitou o projeto da especialização para encaminhar a gerência do banco, que dará o parecer final sobre a aprovação.

Além do curso, Gilberto Jales solicitou a colaboração do Banco Mundial no sentido de criar um ambiente para a realização de cursos na linha EAD - Ensino à Distância, uma meta da Escola de Contas a ser alcançada. O assunto voltará a ser ponto de pauta em futuras reuniões. "Façam algo na linha de auditoria financeira, esta é uma demanda em todo o País", destacou João Vicente. Como contrapartida do apoio ao curso, disse que existem duas possibilidades, uma financeira e outra na produção de produtos como a disseminação do conhecimento em fóruns ou produção de livros com o relato de boas práticas alcançadas.

Ao lado do presidente do TCE participaram da reunião os conselheiros Tarcisio Costa e Paulo Roberto, os professores da UFRN Raquel Sampaio e Luciano Sampaio, a diretora da Escola de Contas, Marlusia Saldanha, diretores e técnicos do TCE.